quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Limpando as teias
Enfim, hoje vou fazer o que o título diz mesmo: limpar as teias de aranha que brotaram por aqui.
Ainda não sei bem o que postar, por isso vai assim mesmo, meio aleatório, bem ao estilo sessão terapêutica: falar, falar, falar (no caso, escrever, escrever, escrever...).
Últimos livros adquiridos: Unhas (Paulo Wainberg); Mrs. Dalloway (Virginia Woolf); O Cemitério de Praga (Umberto Eco). Sim, leituras pesadas, obrigado. Mas sinceramente: estou sentindo falta de ler textos profundos, humanos, carregados. Comecei a ler Mrs. Dalloway, cuja edição tem um prefácio da Marília Gabriela (Gabi, para os íntimos e o Brasil inteiro), e juro que fiquei ouvindo a voz dela do início ao fim, como aquelas cartas nos filmes, quando as pessoas fingem ler e a voz do autor revela o conteúdo. Ainda bem que são apenas duas páginas, muito bem escritas, por sinal; mas a voz já estava me irritando.
Anyway, avancemos... o relógio na parede corre, e o fim da consulta se aproxima.
Na segunda-feira - que não foi feriadão para mim, fui, no fim de tarde, visitar a Bienal e a Feira do Livro com a vó. Gostei de apenas um quadro, realmente enorme, e que me inspirou a fazer algo semelhante lá em casa. Quem viver, verá!
Quanto à Feira, uma curiosidade: no alto-falante, avisos e dicas eram dados às pessoas. Dentre eles, um que eu achei particularmente curioso: os transeuntes que se perdessem dos seus grupos ou familiares, deveriam ir em direção ao local previamente combinado para o caso de desencontros, e lá esperar pelos outros. Pois bem: aquilo me remeteu à minha infância, quando íamos ao Praia de Belas, e a loja de encontro era uma que hoje não existe mais... bons tempos, os velhos.
Enquanto isso, eu e a vó não nos perdemos, e ficamos comendo pipoca doce no meio da ventania na Praça da Alfândega.
Por hoje, é só. Deixo-os com uma sugestão de música. Quem quiser aceitar a proposta da cantora, me avise, pois sou parceiro!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Independence Day
Ainda em semana de provas e com entrega de trabalhos, ontem acordo com uma desagradável surpresa: torcicolo! Alguém me explica como se estuda desse jeito? O pescoço dói em qualquer posição que se fique, mas eu não tive muita escolha. Tomei um banho quente e bem demorado, coloquei alguns casacos, e tomei Dorflex. Não, não passou. Mas melhorou bastante, e no fim do dia já havia retomado meus movimentos normais. Nada como ter feito alguns semestres de medicina: tem coisas que a gente aprende lá e que são para a vida toda. Ainda hoje me perguntam se me arrependo de ter largado e ido para outro curso, e minha resposta é sempre a mesma: não. Verdade é que me arrependo de poucas coisas, e hoje de manhã estive pensando nisso.
Demorei para postar novamente, eu sei, mas por enquanto um post diário não será possível, pelo menos até quarta que vem. Depois, veremos como o ritmo das férias vai andar. Por falar nisso, já fizeram seus planos? Já estamos em Julho, pessoal. Meio ano já foi. Daqui a pouco eu faço 23... o tempo passa rápido mesmo!
E agora, oito minutos de pura adrenalina no vídeo dos 10 melhores saltos do mundo. O número 1 é realmente imbatível, mas os outros não ficam muito atrás. Atentem para o homem-aranha de verdade no número seis!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Fim de Semestre
Todo mundo com provas, trabalhos, aulas de revisão... Mas todos também com a expectativa das férias iminentes. Logo, logo, um break da correria, e aí sim, é hora de os deveres darem licença às vontades. Lembra aquele livro, aquele filme ou a tal viagem que planejou e colocou lá em julho, nas férias de inverno? Já é hora de começar a comprar lenha, reservar hotel, mandar o carro para a revisão...
Chegou o momento da permissão, de acordar mais tarde (que combina tão bem com o frio que faz aqui no Sul), de reencontrar aqueles que há tempos não se via. Se planejadas, férias podem ser muito bem aproveitadas; se não, até passam despercebidas.
Pessoalmente, vou para o Rosa. Não sei se durante todo o tempo sem aulas, mas definitivamente a maior parte dele. Vou lá conversar com o mar gelado, aproveitar a lareira da sala, jogar carta com as boas companhias que aparecerem e me sentir bem por estar longe da realidade - mais especificamente no paraíso.
Todos têm seus escapes, suas fugas do cotidiano, e agora é a melhor oportunidade para ir ao seu encontro. Ficar perto de quem se gosta, fazer planos, rever o semestre que passou... Tudo muito introspectivo mesmo, aliás, à maneira do inverno. Frio é resguardo; calor é liberdade.
Se me permitem, aqui vai um filme para começar as férias de vento em popa (expressão figurada, mas que retrata bem os dias dessa semana que está acabando): Meia-noite em Paris, de Woody Allen. Ainda escreverei um post sobre o filme, mas hoje não é o dia; quero assisti-lo pelo menos mais uma vez antes disso.
Falando em França, hoje foi o último dia de aula do primeiro semestre de francês.
À bientôt, mon amis.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Hot Tips

Acho que a foto ilustra o resultado: um dos melhores temakis que já comi!!
terça-feira, 28 de junho de 2011
Provas, provas, provas...
Com os tais googlegroups, toda a minha turma foi incoporada ao e-mail criado pela nossa representante. Estou falando de cerca de 70 pessoas, dentre as quais, por sorte, nem todos respondem ou sequer mandam alguma mensagem (evidentemente me incluo nesse grupo). Em compensação, aqueles "confirmados" mandam vários, desde um 'muito obrigado' até material para estudos na prova. E no meio disso? Discussões, links, bate-papo entre dois ou três colegas... e, assim, a caixa de entrada fica abarrotada de e-mails, uns importantes, outros nem um pouco, pelo menos para mim e para a maioria. E eu ali, lendo um por um, já de saco cheio do café pequeno dos outros. Pelo menos consegui dicas importantes e pude organizar minha agenda para estudar para as provas finais. Serão cinco provas em duas semanas, fora mais cinco trabalhos a serem entregues e/ou apresentados junto. Agora, é correria!! Mas vejam bem, não estou reclamando; afinal, tive apenas uma prova até agora durante todo o semestre. Acho que meu ponto mesmo é escrever sobre a desorganização das pessoas ao mandar e-mails desnecessários. #quemcurte?
À tarde, voltamos do Rosa, onde decidimos permanecer por mais um dia, já que na segunda houve o primeiro vislumbre de sol depois de um feriadão nublado. Hoje pela manhã também teve sol, mas o dever chamou. Com o carro cheio de peixes, camarões, polvos e siris, encaramos uma briói movimentada, sendo parados pela polícia na entrada do RS. Nada de revista, apenas uma notificação pela velocidade alta; mal sabiam eles da nossa "importação ilícita"...
Chegando em Porto, a deparação com o frio que tanto falavam; o banho foi uma tortura, e se encher de casacos depois foi essencial. Morar ao lado do Guaíba tem seus prós e contras (como tudo, aliás).
Confesso que não estou inspirado para escrever, então resolvi dividir com vocês uns momentos meus (quem entendeu, está rindo alto), em forma de texto, escrito há um ano lá no Rosa:
Minha Vida
Alcancei o ponto crítico: não confio mais plenamente em mim
Sinto a mesma coisa de diversas formas, jeitos, percepções
A inconstância assume o controle
Determina momentos de sim e de não
Intercala-os como rimas em uma poesia
Capítulos de uma obra principal:
'Minha Vida'
Cujo autor não dispõe de lápis - tão facilmente apagado...
Em vez disso, empunha uma caneta forte
Que só o tempo desbota.
Também não há folhas que se possa arrancar
E sim, superfícies que vão-se acumulando
Uma bagagem
Cheia de erros de ortografia, de concordância
Defeitos que a fazem quase perfeita em sua humanidade
... Minha obra-prima!
É isso aí!
domingo, 26 de junho de 2011
Diário do Rosa I
Aqui no Rosa as coisas são assim: calmas, naturalmente bonitas, e simples. Simplicidade define, como dizem a Tesouro e a Sassá.
Ontem uma caminhada na praia, e a idéia de levar as labradoras para um banho de mar e lagoa me fizeram feliz. Descendo o caminho, algumas deslizadas e quase tombos; descobri que meus tênis de academia são extremamente anti-aderentes ao chão úmido. Pegamos o atalho pela Fazenda Verde do Rosa e logo estávamos na beira do mar. O Rafa, com a prancha embaixo do braço, saiu em disparada para um mergulho, e as cadelas o seguiram, parecendo que aquela era a primeira vez que estavam na praia. Sem hesitar, os três pularam as ondas e caíram na água gelada, e eu só conseguia pensar no filme Marley & Eu, naquela cena em particular que o dono solta o cachorro da guia e ele, livre, refestela-se no mar da Flórida.
E não parou por aí. Depois de serem carregadas pelas ondas da beira, levei-as para a Lagoa do Meio, onde toquei algumas vezes uns gravetos um pouco mais no fundo para vê-las nadando. Tudo muito legal mesmo. Nada como cachorros que gostam de água tomando banho! Fomos até o Rosa Sul, onde sentei e fiquei observando a Mel ir e vir na praia, brincar com um surfista que estava saindo do mar e rolar bastante na areia. A Khali ficou ali, perto, como sempre. Com o frio, achei melhor voltar pra casa, mas não sem antes dar uma boa corrida para cansá-las um pouco mais. Definitivamente tenho que fazer isso mais vezes.
À noite, viemos na casa do vizinho comer um pernil de cordeiro, que assou por quatro horas. Os outros convidados trouxeram quiche, geléia de mirtilo e limão para acompanhar. Tudo muito bom, e muito cedo. Terminada a janta, percebemos que eram apenas 21h. Fomos todos para a casa do caminho, onde acendemos a lareira, abrimos vinhos e jogamos carta. Dupla vencedora pela segunda noite consecutiva: eu e Júlia. A sensação do domingo se aproximando fez-se presente, e os amigos se despediram de nós, já que no dia seguinte teriam que pegar a estrada. Aqueles que moram aqui e nós (que só voltaremos na segunda de manhã) ainda conversamos mais um pouco sobre a vida e, claro, sobre o que cada um faria se ganhasse na Mega Sena os mais de R$70 milhões que estavam acumulados. Em meio a isso, risadas acompanhando o sonho acordado.
Hoje foi um dia tranqüilo, não muito diferente dos outros domingos, a não ser em um ponto: estamos aqui. Agradeço aos meus leitores fiéis e já adianto que sim, estou ciente de não ter postado todos os dias, mas simplesmente não teve como...
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Desaniversário
Passado o susto, fizemos uma parada na rua Carazinho, pegamos a Júlia e finalmente caímos na estrada. Vim dirigindo a viagem toda, enquanto meus companheiros dormiam. Fora a parte da rodovia perto de Laguna e Sombrio, só tenho a elogios a fazer: a briói está muito boa!
Chegando no Rosa, hora de abrir os vidros e respirar esse ar diferente, que assim o é simplesmente por causa do mar banhando uma das 30 mais belas baías do mundo (informação retirada dum site francês, é quente mesmo, depois repasso o endereço). Ao pisar em casa, a certeza de que os 400Km valeram a pena... sempre valem! Hora de capotar e aproveitar o feriado do dia seguinte.
Como ontem - obviamente - fomos dormir depois da meia-noite, falei para a Júlia e o Rafa que era o meu desaniversário, numa alusão ao clássico de Lewis Carroll, "Alice no País das Maravilhas". Nada de ruim pode acontecer a você no seu desaniversário. E assim tem sido o dia. No Rosa, como na maioria das vezes, só coisas boas acontecem (aqui é o meu paraíso).
Na janta, convidamos amigos para um fondue completo, regado a vinho tinto e conversas entre pessoas que estavam ali com as melhores intenções: a de se divertir e cultivar os laços de amizade. Nossos últimos convidados foram embora pelas 2h, e depois foi a vez de nós quatro curtirmos uma lareirinha: eu, Rafa, Júlia e Kate, a nova integrante da família. Isso até o sono realmente bater; depois, cama para acordar e dar um pulo em Garopaba pela manhã.
Hoje o dia pode se resumir em uma palavra: preguiçoso. Com uma garoa fininha e céu bem nublado, fomos conhecer a nova aquisição da nossa sócia no centro histórico de Garopaba, parte charmosa que clama por uma caminhada a pé à beira-mar (de preferência em dias de sol; como não era o caso, preferimos não dar chance para a gripe). Depois, almoço nos Gauleses e uma visita ao Dani, que pintou sua casa de verde "cor-de-quadra-de-tênis", como ele próprio definiu. Um golinho de grapa para ajudar na digestão, conversas, folia com as cachorras, e voltamos para casa.
Um pulo no vizinho para postar no blog; segundo o Pablo, se não houver postagens freqüentes (sim, ainda sou adepto do trema, não quero que ele se isole na Alemanha), ninguém mais entra. Eu sei, é feriado, o pessoal provavelmente está fazendo muitas outras coisas, mas gosto muito de vir aqui dividir com vocês um tempo meu.
Dicas de hoje:
Música: Dream Machine - Mark Farina feat. Sean Hayes (a Itapema de Floripa tem qualidade incomparavelmente melhor do que a nossa!)
Livro: Feliz Ano Novo - Rubem Fonseca
Comida: acho que já dei a dica com o fondue, mas também fica a sugestão de pipoca, quentão, pinhão... rimando com o dia de São João! Hoje tem quermesse em Garopaba, se a chuva parar certamente daremos um pulo lá. Quem estiver por essas bandas, recomendo!
Boa leitura e um ótimo final de semana!
quarta-feira, 22 de junho de 2011
A Saga
Ontem acabei indo dormir quase às 5h. Parental Advisory: "Damages" vicia!!
Dormindo tarde, acordando.... tarde! Claro! Não que eu me sinta bem com isso, mas vi que até terminar a primeira e a segunda temporada, não tem jeito. Não vou revelar o horário exato, mas digamos que era perto da hora do almoço para a maioria das pessoas; sem fome, fui ver meu itinerário, já que estamos indo para o Rosa agora de noite e eu tinha algumas coisas a resolver antes. Anotei os compromissos, peguei o carro, e no meio do caminho percebi que tinha esquecido a agenda. Um leve "auto-estresse", que passou quando desviei minha atenção para o rádio e o barbeiro do carro da frente.
Primeira parada: DMAE. Sim, aquele láááá na Fernando Gomes/24 de Outubro (essa ênfase é porque eu moro na Zona Sul, há uma boa meia hora do Moinhos de Vento). Parei o carro na área azul, e, como tinha dado minhas últimas moedas para um BIXO todo pintado na sinaleira - não me perguntem qual faculdade faz vestibular em Junho, não sei, só sei que me solidarizei com a situação dele: há três anos era eu lá sofrendo -, não coloquei nenhuma no parquímetro, e me senti O transgressor. Ainda bem que não tinha fila. DMAE: checked!
Depois, fui cortar o cabelo, e vi que realmente minha cara-de-pau chegou ao limite: pedi dinheiro trocado pra ela, porque precisava pagar o flanelinha, dizendo que na próxima vez eu a reembolsava. Só espero que não haja juros. Voltando para a Zona Sul, na perimetral, eis que uma senhora, dirigindo um Gol G5, muito graciosamente corta a minha frente, quando o meu carro já está na altura da metade do dela. Afundei o dedo na buzina, e não lembro dela pedir desculpas. Essa perimetral tem um pé nos acidentes automobilísticos.
Olhei o relógio: 15h. E o almoço? Onde seria? Restaurantes abertos que não sejam (só) porcaria: BarraShopping Sul, mas aí pensei que qualquer coisa que eu comesse lá iam me cobrar R$4,00 a mais pelo estacionamento, então não achei vantajoso. Além disso, eu ainda tinha coisas a fazer, e seria uma perda de tempo (quem mandou desperdiçar uma manhã?). Continuei e parei no Pastifício, esquina da Wenceslau Escobar com a Mario Totta. Olhei de canto de olho para a máquina do parquímetro e segui em frente: hoje não! Comprei uma massa diferente, chamada Caramelli. Já aproveito e adianto que essa é a boa dica de comida hoje! Vale a pena experimentar.
Ainda antes de chegar em casa, passei na casa do Gui, peguei uns documentos, deixei na casa da nossa advogada e ENFIM, fui comer. Até esquentar a água (engraçado que hoje demorou mais tempo do que o normal pra isso) e servir, fui terminar de comer depois das 16h. Pequena parada na internet, queria ver meus e-mails, Twitter, blog, Facebook, Youtube (nada de novo aqui... a música que permanece é ainda ÜBerlin). Olho a Khali roncando em cima da cama e a acordo: hora de ir ao veterinário. Consulta, receita, remédios, pêlos por todo o carro, e estamos prontos pra dar uma volta no calçadão de Ipanema.
Voltamos para casa e aqui estou, ainda, com a mala pronta, esperando o Rafa se liberar para irmos. Para aqueles que gostam, estamos aceitando encomendas de frutos do mar.
Até amanhã, pessoal!
terça-feira, 21 de junho de 2011
Pulando o Portão
Ótima música, mas dá uma saudade da cidade essa... hoje fiquei pensando sobre o mochilão que fiz este ano. Sinto falta do desconhecido lá do velho continente, da minha vulnerabilidade por assim dizer, já que eu era o único responsável por mim mesmo durante um mês inteiro. Mas acho que principalmente uma saudade boa, de quero mais! Vi algumas fotos de Munique, que estive durante o inverno, e de fato: só tenho a dar boas-vindas a essa estação para nós agora. Pena que não tem a mesma neve, as mesmas ruas, o mesmo gostinho...
Curioso o título que escolhi para esse texto, mas resolvi pegar um episódio mínimo que aconteceu durante o dia todo e colocar ali. Acabei de chegar em casa e o Rafa não está. Como o mentecapto aqui não levou o controle do portão, a saída foi essa mesma. Podia muito bem ter escolhido outras coisas, como: aula maçante de Economia Política, almoço às quatro da tarde por preguiça e indecisão quanto ao que comer, venda de camarões, enfim... acho que me fiz entender.
A algumas horas de um feriadão, me dou conta que o fim do primeiro semestre do Direito está se aproximando; e não... nenhuma emoção muito diferente sobressai quanto a esse fato.
Tendo escrito sobre o título, vi que poderia ter sido outro, uma frase marcante do livro "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry: Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa. Vendo agora a extensão dela, penso que fico melhor pulando o portão. Acho mais cativante (hã, hã, entenderam o trocadilho??)! Mas essa frase não surgiu do nada, e sim de algumas horas no Boteco do Joaquim com uma velha amiga, que de velha não tem nada. Foi a frase da noite!
Hoje a casa foi limpa, mas a catinga da Khali parece anular o banho meio "salgado" que ela tomou há umas duas semanas. Quem dera o sal fosse por causa do mar. Nada! Foi do preço mesmo. Mas a companhia de um labrador sempre compensa qualquer sensação de odor desagradável. Quer dizer... qualquer não né. Sejamos realistas.
Ainda antes de dormir, alguns planos: assistir "Damages" (série que me dá muito o que pensar sobre a futura profissão), postar qualquer possível insight no twitter, escovar os dentes, divagar um pouco pela noite e, quem sabe, de fato dormir depois. Planos, planos...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Um dia de chuva
Acreditem: vale a pena!
Hoje passei o dia em função do computador. Só quero ver até quando vai durar essa febre, mas na verdade não estou me importando muito com isso. Just enjoying the moment... Com os respectivos descansos para almoço e academia (não falei que ia me comportar?), descobri um site ontem que permite criar sites "de grátis" - expressão que certamente consta no livro de Português Coloquial que o MEC aprovou para ser divulgado nas escolas. Mas enfim, pode-se fazer qualquer site, sobre qualquer coisa. Como eu e o Rafa estamos enveredando pelo empreendedorismo, resolvi criar um site sobre a nossa futura empresa, que aos poucos ja vem exercendo suas operações. Acalmem suas emoções, ele só será divulgado depois que tudo estiver com os pingos nos "is", apenas para não criar problemas. Por agora, posso adiantar que estou até surpreendido com o meu desempenho.com (realmente duvidava da sua existência).
De qualquer jeito, gostaria de fazer algumas sugestões aos leitores, se é que me permitem mais algumas - além, é claro, do vídeo fenomenal do youtube que eu postei lá em cima.
Comida: pizza da Fornellone, metade cebola caramelizada, metade camarão. É pra comer de pés juntos, sério mesmo.
Música: Tango in Harlem - Touch and Go (música e artista, respectivamente, para aqueles que não ouvem Itapema).
Livro: fala sério, livro não dá pra ser todos os dias, e hoje eu realmente não sei dizer qual livro eu recomendaria... esperemos um dia que eu esteja mais inspirado, aí vai ser pra valer!
Parafraseando o Pernalonga: "That's all, folks!"
domingo, 19 de junho de 2011
Fim de Domingo I
E aqui estou, em mais um fim de domingo, escrevendo, como de costume.
Hoje de tarde, antes de almoçar, tive a idéia de começar um blog, mas este pra valer. Confesso que os outros não foram. Até foram... (no início).
Enfim: blog novo, expectativa nova! Voilà!
No início do dia, um veranico em meio ao outono riograndense, inclusive com direito a sol - mesmo tímido - por entre as nuvens. Fiquei feliz por terem me acordado antes do programado pelo meu relógio biológico, pois pude aproveitar um pouco a manhã, sentado na varanda com o Guaíba logo ali, a uns poucos passos de mim.
Depois, banho, comida pros cuscos e almoço com a família no Panchos! Pedi contrafilé acompanhado de ovos, arroz e papas fritas (mesmo eu tendo comido apenas UMA delas... eu que sempre pensei que batatas fritas fossem como os salgadinhos Elma Chips). Nada de sobremesa hoje; a vó disse que ainda tinha chocolates da páscoa na casa dela. Como estamos na metade final de junho, achei melhor não comê-los... mesmo com a quantidade absurda de conservantes que se coloca em tudo hoje em dia, achei melhor assim. Nada de doces. Pelo menos por enquanto.
Nesse meio-tempo, o céu escureceu e a água desabou, indo e vindo. A quantidade foi diminuindo ao longo do dia, e agora de noite já está bem escassa, mas ainda vi uns respingos no pára-brisas do carro ao levar a vó para casa, depois de jantarmos no latifundiozinho e termos visto um bom filme, pelo menos na ocasião: "Entrando numa fria maior ainda com a família". Divertido e leve, bom pra arrematar o cafezão que preparamos, com direito a medialunas quentinhas, chocolate quente e goiabada com queijo. Tudo muito bom, mas a azia de agora não compensa tamanha comilança à noite.
Amanhã volto a me comportar. Nada como a segunda-feira. Ao mesmo tempo que significa um recomeço, uma oportunidade de "consertar" o estrago do fim de semana, também se torna a inimiga número um, simplesmente por ter chegado. Não há domingo que consiga impedir uma boa segunda-feira.
Bom início de semana a todos!