terça-feira, 28 de junho de 2011

Provas, provas, provas...

Ah, pois é. Quem mandou passar quase uma semana no Rosa, sem atualizar os e-mails? Hoje, ao chegar em Porto Alegre, tive de ler todos os que foram mandados pela minha turma nos últimos dias; ossos do ofício, right? Mais ou menos. Vou explicar:
Com os tais googlegroups, toda a minha turma foi incoporada ao e-mail criado pela nossa representante. Estou falando de cerca de 70 pessoas, dentre as quais, por sorte, nem todos respondem ou sequer mandam alguma mensagem (evidentemente me incluo nesse grupo). Em compensação, aqueles "confirmados" mandam vários, desde um 'muito obrigado' até material para estudos na prova. E no meio disso? Discussões, links, bate-papo entre dois ou três colegas... e, assim, a caixa de entrada fica abarrotada de e-mails, uns importantes, outros nem um pouco, pelo menos para mim e para a maioria. E eu ali, lendo um por um, já de saco cheio do café pequeno dos outros. Pelo menos consegui dicas importantes e pude organizar minha agenda para estudar para as provas finais. Serão cinco provas em duas semanas, fora mais cinco trabalhos a serem entregues e/ou apresentados junto. Agora, é correria!! Mas vejam bem, não estou reclamando; afinal, tive apenas uma prova até agora durante todo o semestre. Acho que meu ponto mesmo é escrever sobre a desorganização das pessoas ao mandar e-mails desnecessários. #quemcurte?

À tarde, voltamos do Rosa, onde decidimos permanecer por mais um dia, já que na segunda houve o primeiro vislumbre de sol depois de um feriadão nublado. Hoje pela manhã também teve sol, mas o dever chamou. Com o carro cheio de peixes, camarões, polvos e siris, encaramos uma briói movimentada, sendo parados pela polícia na entrada do RS. Nada de revista, apenas uma notificação pela velocidade alta; mal sabiam eles da nossa "importação ilícita"...
Chegando em Porto, a deparação com o frio que tanto falavam; o banho foi uma tortura, e se encher de casacos depois foi essencial. Morar ao lado do Guaíba tem seus prós e contras (como tudo, aliás).
Confesso que não estou inspirado para escrever, então resolvi dividir com vocês uns momentos meus (quem entendeu, está rindo alto), em forma de texto, escrito há um ano lá no Rosa:

Minha Vida

Alcancei o ponto crítico: não confio mais plenamente em mim
Sinto a mesma coisa de diversas formas, jeitos, percepções
A inconstância assume o controle
Determina momentos de sim e de não
Intercala-os como rimas em uma poesia
Capítulos de uma obra principal:
'Minha Vida'
Cujo autor não dispõe de lápis - tão facilmente apagado...
Em vez disso, empunha uma caneta forte
Que só o tempo desbota.
Também não há folhas que se possa arrancar
E sim, superfícies que vão-se acumulando
Uma bagagem
Cheia de erros de ortografia, de concordância
Defeitos que a fazem quase perfeita em sua humanidade
... Minha obra-prima!

É isso aí!

Um comentário: